sábado, 5 de novembro de 2011

Quase desacreditei

Que seria possível ter vontade de me envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensei em seguir sozinha para não mais me machucar. Então percebi que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidi que quero um amor verdadeiro, que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-me com um abraço que fará o meu dia feliz, quero um homem que eu possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quero a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando, a cumplicidade em dividir os segredos. Quero observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda, quero reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar e me puxar para o chuveiro, completamente vestida. Quero a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que eu gosta tanto. Quero beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo, materializada nele. Quero aquele homem que não tente me mudar, mais que se adapte com os meus defeitos, do mesmo modo que me adaptei aos defeitos dele, e principalmente quero acreditar que realmente isso um dia existirá um homem assim "...